E aí, tá pronta? Um bate-papo com meninas negras sobre o vídeo da campanha da Color Trend.
Desde que assumiu o seu novo institucional "Beleza que faz sentido", a Avon passou a representar de forma mais real a mulher brasileira. As peças publicitárias trazem mulheres negras, LGBTQ+, gordas, transexuais, drag queens e muito mais. A Color Trend é uma linha da Avon que segue essa ideia e investe pesado para que suas consumidoras se sintam representadas. Diante disso, conversamos com algumas meninas negras para sabermos qual a opinião delas sobre a Campanha "E aí, tá pronta?" da Color Trend. Carol, Kelly, Jeovana são meninas negras, universitárias e que usam produtos da Avon. Para elas, em geral, é necessário que mulheres negras ocupem espaços de representação na mídia.
Carol estuda Bacharelado Interdisciplinar em Saúde na Universidade Federal da Bahia (UFBA), tem 21 anos e ama esse mundo dos cosméticos. Vaidosa, a soteropolitana não abre mão de produtos acessíveis e de boa qualidade. Para ela, a Avon está inserindo mulheres negras na publicidade e na campanha "E aí, tá pronta" o que mais chamou sua atenção foi a celebração da auto estima da mulher negra com sua diversidade de cabelos, a presença da mulher negra diferente do que ela vê na mídia, apesar de que, agora, para ela, a mulher negra está assumindo novos papéis midiáticos. Carol ainda complementa que "vê uma Avon totalmente diversificada (...) que se preocupa com a mulher negra e uma marca mais preocupada com a mulher negra do que outras.". Para a estudante, a Avon é uma marca pioneira ao colocar mulheres negras em sua marca e, além disso, como consumidora, se vê representada pela peça da Color Trend, pois os produtos usados pelas modelos e por ela combinam com seu tom de pele.
Kelly tem 20 anos e assim como Carol estuda na UFBA. Seu curso Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades lhe propõe uma visão crítica sobre a mídia. Logo de cara, Kelly destaca a escolha da música "Não deixe o samba morrer", da maranhense Alcione. Para a jovem, a música só é plano de fundo da campanha por causa da presença de mulheres negras. Outra cena que foi destaque para Kelly, foi o fato de mulheres negras estarem sentadas em um restaurante: "isso passou a ideia de que a mulher negra não é pobre.". Mas, de acordo com a estudante, a Avon fez essa campanha para "incluir público (...). Mesmo assim reconheço um aparecimento de mulheres negras bem maior do que em outro comercial.".
Diferente das meninas acima, Jeovana estuda na Universidade do Estado da Bahia. Aos 20 anos, divide sua rotina entre os corredores do Departamento de Ciências da Vida, onde estuda Fisioterapia. Para Jeovana, a Avon já se esforça em suas campanhas televisivas para incluir a mulher negra e o que mais chamou a sua atenção no vídeo foi o fato da mulher negra estar de forma igualitária a mulher branca na peça: "com o mesmo tipo de maquiagem e mesmo tipo de roupa.". Ela também enxerga que a Avon coloca a mulher negra em um novo lugar, fora desse lugar de inferioridade. Jeovana se sente satisfeita com a Color Trend pois os produtos se adequam a sua pele e complementa que se enxergar na peça a faz se sentir influenciada a continuar com a marca.
Mais velha do grupo e estudante de Pedagogia, Tainá não percebia a Avon como uma marca inclusiva em sua publicidade antes do ver o vídeo "E aí tá pronta?", mas já consumia a marca por causa do custo e benefício serem propícios. Para soteropolitana de 23 anos, a mulher negra aparece na peça sendo valorizada e liberta, o que a faz apreciar a marca, que segundo ela, já possui produtos adequados a sua pele negra.
Ambas as meninas enxergaram a presença da mulher negra como pioneira e diferente da construção midiática. Se por um lado temos uma marca que contribui para a valorização da mulher negra, do outro lado temos uma situação de exclusão a participação negra feminina.
Obrigada, meninas. Vocës são 10!
Kelly tem 20 anos e assim como Carol estuda na UFBA. Seu curso Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades lhe propõe uma visão crítica sobre a mídia. Logo de cara, Kelly destaca a escolha da música "Não deixe o samba morrer", da maranhense Alcione. Para a jovem, a música só é plano de fundo da campanha por causa da presença de mulheres negras. Outra cena que foi destaque para Kelly, foi o fato de mulheres negras estarem sentadas em um restaurante: "isso passou a ideia de que a mulher negra não é pobre.". Mas, de acordo com a estudante, a Avon fez essa campanha para "incluir público (...). Mesmo assim reconheço um aparecimento de mulheres negras bem maior do que em outro comercial.".
Diferente das meninas acima, Jeovana estuda na Universidade do Estado da Bahia. Aos 20 anos, divide sua rotina entre os corredores do Departamento de Ciências da Vida, onde estuda Fisioterapia. Para Jeovana, a Avon já se esforça em suas campanhas televisivas para incluir a mulher negra e o que mais chamou a sua atenção no vídeo foi o fato da mulher negra estar de forma igualitária a mulher branca na peça: "com o mesmo tipo de maquiagem e mesmo tipo de roupa.". Ela também enxerga que a Avon coloca a mulher negra em um novo lugar, fora desse lugar de inferioridade. Jeovana se sente satisfeita com a Color Trend pois os produtos se adequam a sua pele e complementa que se enxergar na peça a faz se sentir influenciada a continuar com a marca.
Mais velha do grupo e estudante de Pedagogia, Tainá não percebia a Avon como uma marca inclusiva em sua publicidade antes do ver o vídeo "E aí tá pronta?", mas já consumia a marca por causa do custo e benefício serem propícios. Para soteropolitana de 23 anos, a mulher negra aparece na peça sendo valorizada e liberta, o que a faz apreciar a marca, que segundo ela, já possui produtos adequados a sua pele negra.
Ambas as meninas enxergaram a presença da mulher negra como pioneira e diferente da construção midiática. Se por um lado temos uma marca que contribui para a valorização da mulher negra, do outro lado temos uma situação de exclusão a participação negra feminina.
Obrigada, meninas. Vocës são 10!

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